O presidente da Câmara de Lousada, Pedro Machado, avançou hoje à Lusa que a superespecial do Rali de Portugal, a disputar na localidade em 19 de maio, vai beneficiar de melhoramentos na segurança e organização.
“O nosso objetivo é que a prova corra sem quaisquer incidentes. Para isso, optamos por rever e acautelar alguns aspetos na segurança, para que tudo corra pelo melhor”, assinalou.
Apesar disso, segundo o autarca, a superespecial vai manter-se, no essencial, “igual à da edição de 2015”, sendo esperados cerca de 25.000 espetadores, a máxima lotação do circuito onde se vai disputar a prova.
“A Pista da Costilha, no ano passado, esteve repleta e este ano o cenário não será muito diferente. É conhecida a paixão pelo Rali de Portugal e em Lousada existem inúmeros fãs deste desporto”, frisou.
A prova de Lousada será a primeira cronometrada do rali, como aconteceu no ano passado.
À Lusa, o autarca acrescentou que o sucesso alcançado em 2015 faz acreditar que a edição deste ano poderá “superar todas as expectativas”.
“Com o êxito alcançado, a fasquia ficou muito elevada, mas a parceria profícua que existe entre o Município e o Clube Automóvel de Lousada permite-nos dizer que em 2016 o sucesso será ainda maior”, considerou.
Outro aspeto vincado pelo presidente da Câmara, olhando o que aconteceu no ano passado, é o retorno económico da prova, sobretudo nas áreas da restauração e alojamento, para além da visibilidade que dá ao concelho.
“O rali é uma das competições cujo impacto económico é reconhecido por todos”, comentou.
Na região do Tâmega e Sousa, além de Lousada, a prova vai passar por Paredes, onde se vai disputar o ‘shakedown’. Baião, Amarante, Fafe e Mondim de Basto são outros concelhos com troços cronometrados da prova a contar para o campeonato do mundo de ralis.
O troço de Amarante é o mais longo da prova, com 37,67 quilómetros de extensão.
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