Início Economia Castelo de Paiva recupera capacidade de endividamento após 15 anos de impedimento
Castelo de Paiva recupera capacidade de endividamento após 15 anos de impedimento

Castelo de Paiva recupera capacidade de endividamento após 15 anos de impedimento

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A Câmara de Castelo de Paiva anunciou hoje ter recuperado a capacidade de endividamento para novos investimentos, o que já não acontecia há 15 anos.

No final de 2009, quando o PS ganhou as autárquicas naquele concelho do norte do distrito de Aveiro, o executivo liderado por Gonçalo Rocha herdou da gestão social-democrata um excesso de endividamento superior a 9,5 milhões de euros e tinha ultrapassado a sua capacidade legal de endividamento, assinala hoje um comunicado da autarquia.

Refere-se ainda que aquela situação condicionava a governação municipal, sobretudo em matéria de investimento.

A recuperação entretanto alcançada pelo atual executivo socialista, segundo Gonçalo Rocha, “evidencia o culminar de um trabalho notável, que reflete as políticas de rigor, responsabilidade, transparência e de boas contas municipais”.

No comunicado, considera-se que os dados atuais são “históricos” e permitirão à Câmara de Castelo de Paiva “encarar o futuro com moderado otimismo”.

“É possível agora perspetivar e potenciar investimento, que até agora estava condicionado, por não ter condições legais de contrair empréstimos ou aceder a linhas de crédito”, acrescenta-se.

Ainda segundo a informação enviada hoje à Lusa, a dívida de médio e longo prazo daquela autarquia foi reduzida em nove milhões de euros, cerca de metade da dívida global herdada do executivo liderado pelo PSD.

Em 2015 foi possível amortizar dois milhões de euros da dívida, criando condições para mais investimento.

Neste momento, segundo contas do executivo municipal, o prazo médio de pagamento a fornecedores é de 70 dias, mas no final de 2009 atingia 517 dias.

Citado no comunicado, Gonçalo Rocha sublinha os resultados, que atribui a uma “gestão eficaz e rigorosa”, que “procura a eficiência e a racionalização de recursos na atividade municipal”.

 

APM // JGJ

Lusa/fim