O candidato à presidência da República Vitorino Silva, conhecido como “Tino de Rans”, disse hoje acreditar na vitória nas secções de voto do concelho de Penafiel, de onde é natural, e no distrito do Porto.
“Este é o nosso chão e é um chão que vai dar frutos, porque santos da terra aqui fazem milhares”, afirmou, em declarações à Lusa, em Penafiel, onde participou num almoço com apoiantes.
No restaurante onde conseguiu cerca de um terço das assinaturas que tornaram possível a sua candidatura a Belém, o candidato foi recebido, à hora do almoço, com entusiasmo por alguns dos clientes que iam deixando palavras de incentivo e, pontualmente, aplaudindo o candidato.
“Sinto-me em casa. Bom filho a casa torna e já tinha saudades. É a minha gente, é o meu chão. Senti arrepios”, afirmou, comentando a forma que foi recebido.
Vitorino Silva passa hoje o dia em Penafiel e Paredes, contactando com a população, dois concelhos que conhece bem e onde espera, insistiu, obter um bom resultado, apesar de se considerar “um candidato nacional” que vai obter “um bom resultado nacional.
Frisando que “até o lavar dos cestos é vindima”, o “candidato do povo”, como se autodenomina, prometeu lutar até ao fim para alcançar o objetivo de chegar à segunda volta.
“Um resultado bom seria passar à segunda volta. Acredito que vai haver uma segunda volta”, previu.
À Lusa, sublinhou, enquanto era cumprimentado por clientes do restaurante, que está a fazer uma “campanha humilde”, que conta com o apoio da família e de amigos: “Tenho muito voluntariado, desde os vídeos, aos direitos de antena, à fotografia. É tudo gente que acredita neste projeto desinteressadamente”.
Entre os familiares que hoje almoçaram com “Tino de Rans” estava um seu irmão que hoje vai votar nos Paços do Concelho de Penafiel, na véspera de partir para a Holanda, onde é emigrante.
A propósito, o candidato lembrou à Lusa ter quatro irmãos, todos emigrados, o que atribuiu à crise que atravessa o país, num contexto de dificuldades que a população, frisou, tem expressado nos contactos de campanha.
“Tenho 44 anos e os meus colegas de infância estão todos fora”, lamentou.
O candidato vai partir na segunda-feira para Bruxelas, onde vai fazer campanha junto das comunidades portuguesas.
“Sou um candidato de todos os portugueses e não descuro os que estão espalhados por todo o mundo”, frisou.
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